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Angola construiu em oito anos 743 unidades de saúde – Governo

Post by: 12 December, 2025
Angola construiu em oito anos 743 unidades de saúde – Governo

Angola ganhou 743 novas unidades de saúde nos últimos oito anos, uma média de 92/ano, maioritariamente da rede primária, com o Governo a prometer acelerar abordagens inovadoras para garantir o acesso equitativo, foi hoje anunciado.

Segundo a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, o executivo angolano tem dado prioridade ao setor social, particularmente à saúde, com ampliação da rede hospitalar e aposta nos cuidados primários.

As autoridades estão a ampliar as infraestruturas de saúde nos três níveis de atenção do Serviço Nacional de Saúde, referiu a governante, tendo o país passado de 2.612 unidades sanitárias em 2017 para 3.255 no primeiro semestre de 2025.

A governante assinalou que 80% das unidades construídas nesse período são da rede primária de saúde.

Sílvia Lutucuta, em mensagem alusiva ao Dia da Cobertura Universal da Saúde (CUS), afirma que Angola renova com convicção o compromisso em acelerar abordagens inovadoras que garantam o acesso equitativo aos cuidados de saúde essenciais, promovendo a saúde e bem-estar sem impor dificuldades financeiras.

Sob o lema “Proteção Financeira para Cobertura Universal da Saúde”, o executivo angolano “reforça a determinação em assegurar que todas as pessoas, em qualquer parte do (...) país, tenham acesso aos serviços de saúde de que necessitam, com a proteção adequada”, refere-se na mensagem.

Para a governante angolana, o desafio do acesso universal à saúde “continua a ser global” e salienta que a OMS estima que cerca de 4,6 milhões de pessoas em todo o mundo ainda não tenham acesso a serviços essenciais de saúde.

“Em Angola, estamos empenhados em alterar este cenário, investindo, sobretudo, nos cuidados de saúde primários, amplamente reconhecidos como o meio mais rápido e eficaz para alcançar a cobertura universal de saúde”, disse.

Sílvia Lutucuta destacou também que o setor que tutela reforçou o quadro de recursos humanos, tendo aumentando a força de trabalho em 43,6% desde 2017, realçando que o setor iniciou um amplo projeto de especialização que visa formar, até 2028, cerca de 38 mil profissionais de saúde.

No domínio da transformação digital, assinalou a introdução da telemedicina e de plataformas tecnológicas “que permitem o registo em tempo real das intervenções de saúde e de logística” para se “ultrapassar barreiras geográficas, reduzir desigualdades e aproximar cuidados de quem deles mais necessita”.

A ministra realçou ainda os “progressos significativos” que Angola fez na redução das taxas de mortalidade neonatal, infantil e de crianças menores de cinco anos entre 2023 e 2024: a mortalidade neonatal diminuiu de 24 para 16 mortes por 1.000 nados vivos, a mortalidade infantil de 44 para 32 mortos por 1.000 nados vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos de 68 para 52 mortes, considerando serem dados “extremamente encorajadores”.

“Apesar dos progressos significativos alcançados, reconhecemos que o trabalho continua", admitiu igualmente a ministra angolana.

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