A Juventude Unida Revolucionária Angolana (JURA), braço juvenil da UNITA, maior partido da oposição, denunciou hoje uma alegada tentativa de se culpar o partido “por eventuais estragos” que venham a ocorrer na manifestação de sábado.
Mais de duas centenas de pessoas concentraram-se hoje pelas 10:00 no cemitério de Santana, em Luanda, onde terá início uma marcha de protesto contra a subida dos combustíveis e o fim da venda ambulantes.
O Presidente angolano, João Lourenço, nomeou hoje Sebastião Domingos Gunza como presidente do Tribunal de Contas angolano, e Manuel Dias como governador do Banco Nacional de Angola (BNA), segundo uma nota de imprensa.
O Bloco Democrático convidou hoje os seus militantes e simpatizantes a participarem “de forma pacífica” na manifestação nacional convocada pela sociedade civil para sábado em Angola e aconselhou o Presidente angolano a não manter “a provocação belicista contra o povo”.
A Assembleia Nacional de Angola aprovou hoje a nomeação de Manuel Dias, indicado pelo Presidente da República, como governador do Banco Nacional de Angola (BNA) nos próximos seis anos.
O Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) de Angola nomeou Carlos Cavuquila, condenado num processo envolvendo fundos públicos, como juiz conselheiro do Tribunal Supremo, segundo uma resolução publicada em Diário da República.
A manifestação contra o aumento dos combustíveis prevista para sábado está a preocupar munícipes e empresas que operam em Luanda, bem como algumas embaixadas, que já emitiram avisos aos seus cidadãos para evitarem deslocações.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, na oposição) disse hoje que os seus militantes "são livres de individualmente participarem" na manifestação contra o aumento dos preços dos combustíveis, mas não vai aderir oficialmente nos protestos.
A contratação simplificada ou ajuste direto continua a predominar na contratação pública angolana, com um peso de 43%, em 2022, informou hoje o diretor-geral adjunto do Serviço Nacional de Contratação Pública (SNCP) de Angola.
O jurista Benja Satula defendeu hoje que o Tribunal Constitucional (TC) angolano deve reler os direitos fundamentais e as ramificações da dignidade da pessoa humana face aos novos desafios que a jurisprudência internacional colocam para uma ação proativa.
O Presidente angolano disse hoje que as instituições do Estado estão “atentas e vigilantes” a quem procurar chegar ao poder “por caminhos impróprios” e inconstitucionais e que não vão deixar ruir a construção do Estado de Direito.
Incompetência e medo de perder as eleições de agosto de 2022 são as principais razões identificadas por analistas, ouvidos pela Lusa, para explicar o imbróglio em que as autoridades angolanas se meteram quando deixaram de subsidiar os combustíveis.