O Governo angolano voltou a proibir a exportação de sucata do país, em 2018, com o objetivo de apoiar a indústria siderúrgica nacional, de acordo com uma determinação da ministra da Indústria de Angola, Bernarda Martins.
O Presidente angolano, João Lourenço, criou este mês a Direção de Combate aos Crimes de Corrupção, que passará a centralizar a investigação deste tipo de caso, num despacho a que a agência Lusa teve hoje acesso.
Há dois meses, os jovens angolanos começaram a inundar as redes sociais com imagens chocantes para protestar contra as condições de vida no país. Movimento chama-se 'acaba de me matar'.
Quando, a 18 de janeiro, o recém-eleito presidente de Angola, João Lourenço, viu aprovado o orçamento de estado por 144 votos a favor e 56 abstenções, há de ter ficado satisfeito com tamanho consenso. Em Luanda, no entanto, a reação foi bem mais fria.
A chuva que caía na capital angolana provocava dezenas de desalojados e acabaria por fazer 10 mortos, entre os quais uma criança. «Na sequência disso arrancou uma campanha de repúdio pela falta de políticas públicas para minorizar os problemas da população», escrevia dias depois a agência de notícias Deutsche Welle. «E tornou-se viral nas redes sociais.»
São fotografias de simulações de morte, partilhadas no facebook e no instagram com o hashtag #acabademematar. No início os rostos estavam tapados por blocos de cimento, depois houve quem começasse a enfiar a cabeça na areia, no lixo, dentro de água. Agora também há quem dê a cara ao seu manifesto.
O protesto que começou com as cheias alargou-se. Há quem se cubra de armas para criticar a violência, de livros para exigir melhor educação, de jornais em nome da liberdade de imprensa. José Kaliengue, diretor do jornal angolano O País, escreveu um editorial a elogiar a criatividade do protesto e a compará-lo com o maio de 68. «Não, não são doidos. É preciso ouvi-los.»
Algumas das imagens que pode ver na fotogaleria acima podem ser chocantes.
Algumas dezenas de estudantes, ativistas e académicos angolanos manifestaram-se este sábado no centro de Luanda contra o que afirmam ser a amnistia dos desvios de dinheiros públicos, através das propostas de lei sobre repatriamento de capitais.
O militante histórico do MPLA Santana André Pitra “Petroff” defende a transferência “urgente” da liderança do partido de José Eduardo dos Santos para João Lourenço.
A empresária Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano, acusa o Jornal de Angola (estatal) de “manter os angolanos mal informados”, respondendo às notícias sobre uma rejeição da proposta de José Eduardo dos Santos, na transição na liderança do MPLA.
O MPLA pretende melhorar a proposta do seu presidente, José Eduardo dos Santos, sobre a realização do congresso extraordinário que vai tratar da questão da liderança do partido.
O vice-presidente do MPLA, João Lourenço, refutou neste sábado, em Luanda, a ideia de que existe uma divisão no partido que coloca os militantes entre apoiantes seus e do líder partidário, José Eduardo dos Santos.
Pedro Mantorras, de 35 anos, deu uma luxuosa festa, em Luanda, Angola, no passado sábado, para anunciar que está noivo da namorada, Reginalda Fernandes, de 24. No entanto, a revelação está a gerar polémica, uma vez que a antiga glória do Benfica ainda está casada com a primeira mulher, Maria Júlia.
Duas reuniões, em abril e maio deste ano, vão analisar a realização de um congresso extraordinário sobre a transição política da presidência do MPLA, hoje anunciado pelo líder do partido no poder em Angola, José Eduardo dos Santos.