Os funcionários públicos em Angola vão passar a cumprir uma semana laboral de 35 horas, sendo o horário de trabalho reduzido de oito para sete horas por dia, foi hoje noticiado.
O presidente da coligação CASA-CE pediu a intervenção do Governo para ajudar a resolver o problema dos delegados de lista, que reclamam pagamento dos serviços prestados nas eleições, e hoje vandalizaram a sede do partido, em Luanda.
Mais de 20 associações cívicas angolanas apelaram à Comissão Nacional Eleitoral (CNE) que aceite a comparação das atas e a recontagem de votos para garantir “a verdade eleitoral”, pedindo à sociedade que se mobilize em prol da dignidade do voto, mesmo com recurso a "vias mais enérgicas".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana anunciou hoje que não recebeu qualquer reclamação de partidos políticos sobre os resultados definitivos das eleições de 24 agosto e “chumbou” liminarmente reclamações sobre atas apresentadas pela UNITA e CASA-CE.
A missão de observação eleitoral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) considerou hoje que o processo eleitoral de 24 de agosto “não foi de todo justo nem transparente”.
O Banco Nacional de Angola (BNA) aplicou uma multa de 30 milhões de kwanzas (70 mil euros) ao Banco Keve e obrigou a instituição a submeter à aprovação do ‘compliance officer’ todas as operações superiores a 20 mil dólares.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse hoje que a reclamação apresentada pela UNITA relativamente aos resultados das eleições em Angola está prevista na lei angolana, pelo que o processo corre "dentro da normalidade institucional".
A Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE) anunciou hoje não reconhecer os resultados eleitorais anunciados na segunda-feira e que vai esgotar todos os mecanismos legais para que seja, pela primeira vez, reposta a verdade eleitoral.
Adalberto Costa Júnior diz que o direito à manifestação é constitucionalmente protegido e que os angolanos poderão sair às ruas para contestar os resultados, que foi publicado nesta segunda-feira.
O jurista angolano Inglês Pinto defendeu hoje que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) violou pressupostos formais ao não publicar os votos vencidos dos comissários que não aprovaram a ata final, “vício” que não belisca os resultados eleitorais.
O escritor angolano José Eduardo Agualusa considera ser “cedo demais” para que o MPLA reclame a vitória nas eleições angolanas e que “não será bom” para o Presidente João Lourenço iniciar um segundo mandado “sem tudo estar clarificado”.
A UNITA anunciou hoje que vai entregar uma reclamação com efeitos suspensivos dos resultados das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral, que proclamaram a vitória do MPLA, e afirmou não ter sido notificada da decisão.