Dez mortos, por causas diversas, é o balanço provisório da passagem de ano em Angola, segundo a Polícia angolana, que registou ainda 107 crimes, a detenção de 173 cidadãos e a apreensão de seis armas de fogo.
Um surto de cólera fez já cinco mortes na cidade da província angolana do Uíge, que enfrenta desde os últimos dias uma epidemia da doença, informaram as autoridades governamentais.
Os protestos no Congo contra o Presidente Joseph Kabila já provocaram oito mortos e levaram à detenção de mais de cem pessoas, informou hoje fonte da Organização das Nações Unidas (ONU).
As forças de segurança congolesas, após dispararem tiros para o ar e lançarem gás lacrimogéneo numa igreja no centro de Kinshasa, iniciaram operações para impedir qualquer marcha contra o poder do presidente Joseph Kabila.
Os independentistas da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) exortaram hoje Portugal e o primeiro-ministro português a "assumirem responsabilidades" naquele enclave, dando "voz" aos cabindas, que reclamam a independência de Angola.
O Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, manifestou a convicção de que, se as eleições gerais fossem hoje, o resultado a favor do Presidente João Lourenço seria muito mais expressivo e a sua legitimidade sairia ainda mais reforçada.
A passagem de ano na capital angolana, Luanda, volta este domingo a fazer-se entre as habituais festas e roupa a condizer e as vigílias nas igrejas, entre cânticos e orações para agradecer a paz em Angola.
O governador da província de Luanda, Adriano de Carvalho, admitiu hoje que o rápido crescimento populacional da cidade "concorreu para o aumento de problemas de difícil resolução", referindo entre outras áreas a saúde, saneamento básico e recolha de lixo.
As autoridades da Guiné Equatorial disseram que abortaram um golpe de Estado contra o Presidente Teodoro Obiang Nguema. Esta tarde, a sede do partido da oposição foi cercada por 200 militares.
A oposição são-tomense acusou o Presidente da República de "violar a constituição" e de "ser parte da ditadura que o país vive" ao promulgar a lei sobre a criação do Tribunal Constitucional.
Angola registou até agosto deste ano mais de três milhões de casos e quatro mil óbitos devido à malária, uma situação que se agravou desde setembro e que as autoridades sanitárias angolanas consideram "alarmante".