O Presidente da República, João Lourenço, anunciou esta quarta-feira a condecoração de Agostinho Neto, Jonas Savimbi e Holden Roberto, signatários dos Acordos de Alvor, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola considerou hoje que os tribunais angolanos têm autonomia administrativa e financeira e podem recrutar pessoal e determinar os seus gastos, sem intervenção do Estado.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) disse hoje, em Luanda, que, em 50 anos de independência, o país ainda não alcançou um “poder judicial verdadeiramente independente”, apelando à coragem para fazer “alterações profundas”.
As condecorações, no âmbito das comemorações dos 50 anos da independência do país, pretendem reconhecer o contributo de oficiais superiores e generais pela sua dedicação e bravura em serviço.
O ex-presidente da UNITA Isaías Samakuva criticou hoje o passado da economia colonial de Angola e o que não foi feito em 50 anos de independência, defendendo para o país uma economia com patriotismo, solidariedade, descentralização e ética.
O Presidente angolano anunciou esta sexta-feira que o seu país vai condecorar personalidades portuguesas nos 50 anos da independência, que se assinalam este ano, afirmando que a amizade entre os dois países é boa, mas precisa de ser alimentada.
Bispos católicos angolanos apontam o "alarmante" desvio de fundos públicos, a "escandalosa" expatriação de capitais e os "discursos vazios", contrários à realidade do país, como "sombras e insuficiências" nos 50 anos de independência de Angola.
A professora universitária Natalia Telepneva, especialista em história da União Soviética e da Guerra Fria em África, defende que, aquando do 25 de Abril de 1974, o MPLA “não tinha fundos nem armas” devido ao corte do apoio soviético.
O Presidente angolano, João Lourenço, condecorou hoje centenas de militares das Forças Armadas Angolanas pelos seus feitos para defesa da Pátria, incluindo o general Higino Carneiro e o ex-Presidente José Eduardo dos Santos, falecido há três anos.
O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola defende um processo de condecorações mais inclusivo, de modo a reconhecer todos os que lutaram pela independência do país.