A polícia angolana dispersou hoje com gás lacrimogéneo a marcha de centenas de cidadãos que protestavam, em Luanda, contra o aumento do preço dos combustíveis e dos transportes coletivos, criticando as autoridades governamentais.
Organizações da sociedade civil angolana alertaram, em nota pública, para o impacto negativo nos grupos mais vulneráveis do aumento no preço do gasóleo em Angola, de 300 para 400 kwanzas por litro.
Ativistas angolanos acusaram hoje a polícia de intimidações e tentativa de abortar a conferência de imprensa em que reafirmaram a realização da marcha, sábado, contra a subida do preço do combustível e dos transportes, num itinerário “aceite” pelo Governo.
O responsável da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) defendeu hoje que o Governo angolano teve de encontrar um equilíbrio no reajuste de preços dos transportes públicos, para não prejudicar nem as empresas nem os cidadãos.
O vice-presidente do CEDESA - Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social de África considerou hoje que o Fundo Monetário Internacional (FMI) falhou nas intervenções em Angola por ignorar particularidades do país e do continente.
O Governo angolano vai vacinar mais de dois milhões de pessoas contra a cólera, em cinco províncias do país onde se regista transmissão ativa desta doença, que desde janeiro assola Angola, com centenas de mortes.
A brasileira Fundação Norberto Odebrecht (FNO) vai replicar em Angola o Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável (Pdcis), para capacitar pequenos agricultores da província de Cabinda através de formação técnica, inclusão produtiva e inovação agrícola.
Ativistas angolanos anunciaram hoje a realização de uma manifestação contra a subida do preço do combustível e dos transportes coletivos no país, agendada para sábado em Luanda, convidando todos os cidadãos a contestarem a medida governamental.
O Presidente angolano, João Lourenço, condecorou hoje centenas de militares das Forças Armadas Angolanas pelos seus feitos para defesa da Pátria, incluindo o general Higino Carneiro e o ex-Presidente José Eduardo dos Santos, falecido há três anos.
O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola defende um processo de condecorações mais inclusivo, de modo a reconhecer todos os que lutaram pela independência do país.