A informação foi avançada pelo diretor de cemitérios e morgues de Luanda, Filipe Mahapi, mas sem avançar datas para a execução dessas infraestruturas.
"Este projeto deve-se ao crescimento demográfico da província, principalmente nas zonas periféricas", disse o responsável, citado pela agência noticiosa angolana, Angop.
Segundo Filipe Mahapi, os novos cemitérios deverão ser erguidos nas localidades de Catete (Icolo e Bengo), Ramiros (Belas), Zango (Viana) e em Cacuaco.
Relativamente aos cemitérios existentes, alguns dos quais da era colonial portuguesa, nomeadamente Alto das Cruzes e Santana, apresentam já falta de espaço, situação que também se começa a verificar com aquelas infraestruturas pós-independência (depois de 1975), Camama e Catorze.
O responsável sublinhou que a entrada em funcionamento do mais recente sepulcrário na capital angolana - o cemitério do Benfica - atualmente o maior do país, "tornou a realização de funerais mais confortável".
O novo cemitério tem uma dimensão de 1.000 metros de comprimento, a mesma extensão em largura, podendo realizar até 200 funerais diários.
De acordo com o censo populacional e habitacional de 2014, habitam na capital angolana perto de sete milhões de habitantes.