Professores do ensino superior angolano interromperam a greve marcada até 15 de agosto, fim do ano letivo, e esperam que sejam atendidos “dois pontos fraturantes” até 10 de novembro, sob pena de ameaçar o “arranque do próximo ano académico”.
Professores do ensino geral em Angola apelam à equipa económica do Governo, sobretudo o Ministério das Finanças, a pagar atempadamente os salários de junho, sob pena de se comprometerem os exames finais que se iniciariam hoje.
A UNITA considerou “inaceitável” que alguns setores da função pública em Angola estejam até agora sem receber o salário do mês de maio, sem explicações por parte do executivo.
O Sindicato Nacional dos Professores (Sinprof) denunciou hoje que a maioria dos agentes de educação angolanos está sem receber os salários do mês de maio, sem qualquer explicação por parte do Governo.
O primeiro-ministro anunciou hoje que Portugal, a partir do próximo ano letivo, vai duplicar o número de bolsas que concederá a estudantes de países africanos de língua oficial portuguesa e subir em 30% o valor dessas bolsas.
Um grupo de estudantes, 14 angolanos e três são-tomenses, ganhou a bolsa Mandela Washington Fellowship, que proporciona uma formação, nos EUA, destinada a jovens líderes africanos, anunciou hoje a embaixada norte-americana em Luanda.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que vai ser extremamente difícil para Angola alcançar os objectivos de desenvolvimento social até 2030 porque vai requerer gastos adicionais de mais de 20% nos sectores de desenvolvimento de capital humano e de infraestruturas.
O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) solidarizou-se hoje com o professor Diavava Bernardo, suspenso após um protesto para reclamar mais carteiras na escola onde lecionava, e promete manifestar-se contra a decisão nos próximos dias.
A UNITA, maior partido da oposição em Angola, considerou hoje que este ano a situação dos professores do ensino superior, que recentemente suspenderam uma greve, "só piorou" e vai pedir mais verbas para o setor no Orçamento do Estado.
O governador da província de Luanda disse hoje que as cerca de 3.500 escolas, das quais 800 públicas, existentes na capital de Angola são insuficientes e há necessidade de 1.000 novos estabelecimentos escolares.