A UNITA, oposição angolana, disse hoje que está “segura na sua vitória inapelável” nas eleições, pedindo ao candidato do MPLA que “aceite os resultados eleitorais” e recusando qualquer possibilidade do regresso à guerra no país.
A UNITA, oposição angolana, assumiu hoje “desconformidades” na relação de delegados de lista no exterior do país, indicadas pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), e garante ultrapassá-las, dentro do prazo estabelecido pelo órgão eleitoral, por serem “questões menores”.
O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola considerou hoje que a permanência de cidadãos junto às assembleias de voto “tem potencial para gerar atrito”, apelando a que abandonem o local após terem votado.
Membros da sociedade civil e de organizações como a Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA) defendem a impugnação das eleições, devido a irregularidades no processo eleitoral, e convocaram para sábado uma marcha em defesa da transparência.
A Comissão Provincial Eleitoral do Namibe (CPE) desmentiu, este domingo, em Moçâmedes, informações difundidas nas redes sociais sobre um alegado de votação antecipada, na localidade de Caraculo.
O líder da UNITA disse hoje que o fundador do partido, Jonas Savimbi, que morreu em combate em 2002, “também está na lista para votar”, voltando a denunciar a existência de “milhões de mortos” nos cadernos eleitorais.
Representantes da sociedade civil e organizações não-governamentais (ONG) de Angola manifestaram hoje “amplo e entusiástico apoio” à resolução apresentada há uma semana no Senado norte-americano para que os angolanos tenham eleições “livres, justas e pacíficas” em 24 de agosto.
O apelo do presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana às autoridades para que impeçam a concentram dos eleitores no exterior das assembleias de voto provocou reações antagónicas em alguns juristas angolanos contactados pela Lusa.
A UNITA, oposição angolana, reiterou hoje o apelo dos eleitores se concentrarem nas imediações das assembleias de voto, após votarem “para verificarem a ata síntese, por ser um ato legal”, e criticou a “histeria” do órgão eleitoral.
Uma organização da sociedade civil angolana acusou hoje a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de “confundir a letra e o espírito da lei” ao tentar impedir que os cidadãos permaneçam junto às assembleias de voto nas eleições de dia 24.