Os oficiais de justiça angolanos iniciam hoje uma greve que se prolonga ate 14 de novembro, exigindo a aprovação do estatuto remuneratório, melhores condições de trabalho e a reposição de subsídios.
O Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos angolano considerou hoje que a greve convocada pelos oficiais de justiça “é ilegal”, por não ter sido precedida de uma assembleia de trabalhadores, e afirmou desconhecer a existência de qualquer conflito laboral.
Os oficiais de justiça angolanos anunciaram hoje uma greve geral a partir da próxima segunda-feira para exigir aprovação do estatuto remuneratório, melhores condições laborais e reposição de subsídios, lamentando o silêncio do Governo.
A Ordem dos Advogados de Angola (OAA) registou “atos de coação” durante a segunda fase da greve geral e instou o Presidente angolano, o parlamento, sindicatos e a sociedade civil a elaborarem uma lei da greve “mais justa”.
Centrais sindicais angolanas anunciaram hoje uma greve geral na função pública para março, considerando que o Governo “fez ouvidos de mercador” e “menosprezou” a proposta de aumento salarial na ordem dos 250%.