O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), o Instituto de Comunicação Social da África Austral, na sigla inglesa (MISA-Angola), e a Comissão de Carteira e Ética (CCE) estão preocupados com as detenções de jornalistas angolanos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), que afirma que continuará a deter profissionais da comunicação social por alegado envolvidos em actos de terrorismo e promoção de manifestações e pilhagem, num processo que as autoridades dizem ter à testa dois cidadãos russos pertencentes à organização África Politology.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve o presidente da Associação dos Taxistas e Lotadores de Angola (ATLA), Leonardo Lopes (Ti-Leo), de 43 anos, pelos crimes de associação criminosa, incitação à violência, atentado contra a segurança nos transportes e terrorismo.
O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, maior partido da oposição angolana, criticou o facto de o Presidente da República não se ter pronunciado nas suas intervenções públicas sobre "as execuções sumárias" dos tumultos em julho.
O parlamento angolano condenou hoje os tumultos em finais de julho, defendendo diálogo entre governantes e governados, com a UNITA (oposição) a acusar o Presidente angolano de ser "o culpado" dos protestos.
Três presidentes de associações de taxistas em Angola foram detidos por suspeita de associação criminosa, incitação à violência, terrorismo e atentado contra a segurança dos transportes, anunciaram esta segunda-feira as autoridades angolanas.
Três empresas vandalizadas e pilhadas, entre os dias 28 e 30 de Julho último, deram entrada dos seus documentos, esta segunda-feira, em Luanda, ao Banco de Poupança e Crédito (BPC) para solicitação de crédito e reparação dos danos dos seus estabelecimentos.
O líder da Associação Nacional dos Taxistas Angolanos (Anata) disse hoje que foi solicitada intervenção das igrejas junto das autoridades, para se libertar o vice-presidente desta organização, detido há uma semana.
A Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) manifestou-se esta sexta-feira preocupada com a "crescente" onda de desinformação e discurso de ódio veiculados no país, por via das redes sociais.
Cerca de 50 angolanos manifestaram-se hoje frente ao consulado, em Lisboa, e cerca de 30 em frente à Embaixada de Angola em Londres, num protesto em que pediram respeito pelos direitos humanos no país africano.
Cidadãos angolanos exigem em petição pública a “destituição imediata” do Presidente da República, João Lourenço, considerando que desde que assumiu o cargo lidera um Governo caraterizado por “repressão, autoritarismo, violações sistemáticas dos direitos humanos e execuções sumárias”.