O documento foi rubricado pelo presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, e por Daniel Sigaud, responsável pelo consórcio Helicónia e CHC, informou hoje, em comunicado, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol).
O acordo prevê duas fases de implementação, a primeira dedicada a uma avaliação interna completa da Sonair, sobre a sua organização, processos e sistemas, e a segunda que ditará a formação de um consórcio entre as empresas estrangeiras e a companhia de aviação da Sonangol, para o relançamento das suas atividades.
A nota sublinha que, entre as diversas atividades a desenvolver, a prioridade recai para a busca de soluções urgentes para o atendimento aos operadores petrolíferos.
A Helicónia e a CHC são companhias de aviação de asa rotativa e operam em vários países do mundo, com destaque para o apoio às operações de "offshore".
Em maio de 2017, a Sonair, subsidiária da petrolífera estatal angolana, abriu ao público em geral o seu voo Houston Express, antes exclusivo a empresas petrolíferas que operam em Angola, com vista a reduzir o impacto da fraca procura, com a baixa do preço do barril do petróleo.
Uma comunicação da Sonair indicava na altura que foi concedida à companhia, pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos da América, a autorização para a abertura parcial do voo Houston Express, a 31 de março, com efeitos a 03 de abril de 2017.
Em fevereiro deste ano, uma nota de imprensa da petrolífera norte-americana Chevron, que opera em Angola e que utiliza esta ligação, referia que o último voo Houston Express com partida de Houston estava previsto para 28 de março e o regresso de Luanda no dia seguinte.
A Sonair, uma das cerca de 20 empresas do grupo estatal Sonangol - cuja administração prevê privatizar várias unidades de negócio -, assegura ainda várias ligações aéreas entre Luanda e as províncias angolanas.