O Caminho de Ferro de Luanda (CFL) anunciou hoje a suspensão temporária da circulação de todos os comboios como medida preventiva face aos atos de vandalismo e apedrejamento que resultaram em ferimentos e danos.
Líderes religiosos disseram hoje que Angola vive momentos difíceis de pobreza e miséria, pedindo aos cidadãos urbanidade e civismo nas suas “justas reivindicações”, e defenderam que as autoridades devem promover o diálogo e não ignorar o desgaste da população.
A capital angolana vive hoje o segundo dia consecutivo de insegurança, com pilhagens e atos de vandalismo a ocorrerem sobretudo nas zonas periféricas, tendo como principal alvo os supermercados, constatou a Lusa.
A delegação em Luanda da Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) decidiu manter a greve dos taxistas, apesar da direção nacional ter anunciado a suspensão da paralisação convocada entre 28 e 30 de julho.
Na sequência da violência que marcou o primeiro dia da greve convocada por taxistas contra o aumento dos combustíveis, a capital angolana vive esta terça-feira num estado aparentemente letárgico, como em dias de pandemia, constatou a Lusa em vários locais.
A Associação Nacional dos Taxistas de Angola (ANATA) demarcou-se esta segunda-feira dos atos de vandalismo praticados por "oportunistas" contra pessoas inocentes, bens públicos e privados, no âmbito da paralisação dos taxistas em Luanda, e anunciou a suspensão da greve.
A Associação das Empresas do Comércio e da Distribuição Moderna de Angola (Ecodima) manifestou esta segunda-feira "profunda preocupação" com os episódios de vandalismo, pilhagem e perturbação da ordem pública" em Luanda e anunciou o encerramento mais cedo dos estabelecimentos comerciais.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA condenou, esta segunda-feira, os actos de vandalismo registados em várias partes da província de Luanda, que resultaram em elevados prejuízos materiais e comprometeram a ordem e tranquilidade públicas.
A Polícia Nacional de Angola disse que foram detidas, esta segunda-feira, mais de 100 pessoas suspeitas de atos de vandalismo, na sequência de uma paralisação da atividade de táxi contra a subida do preço do combustível.
O Ministério do Interior angolano classificou como "ações criminosas" os eventos ocorridos em Luanda "desde as primeiras horas" desta segunda-feira, considerando que "representam um ataque ao Estado democrático e de direito".