O MPLA disse hoje que a pretensão da UNITA (oposição) de destituir o Presidente angolano “não tem pernas para andar”, do ponto de vista político e jurídico, por falta de ações ou omissões de João Lourenço que justifiquem tal iniciativa.
O Supremo Tribunal de Justiça são-tomense negou executar a decisão do Tribunal Constitucional que ordenou a entrega da cervejeira Rosema aos empresários são-tomenses 'irmãos Monteiro', sublinhando que o processo foi devolvido à jurisdição angolana em 2019.
A Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP deteve esta semana uma cidadã de 41 anos que burlou mais de 20 pessoas com a promessa de lhes vender residências no Projecto Mayé Mayé, em Cacuaco. A burladora cobrava aos interessados entre dois a três milhões de kwanzas e o esquema envolvia funcionárias do Fundo Habitacional, soube o Novo Jornal.
A mulher disse às autoridades que no esquema estavam envolvidas mais três outras mulheres, duas das quais funcionárias do Fundo de Fomento Habitacional (FFH).
O departamento de investigação de crimes contra o património da Polícia Nacional considera que a mulher praticou um crime de burla continuada e que pertence a uma associação criminosa, de que também fazem parte as outras três cúmplices foragidas.
Segundo Quinino Ferreira, porta-voz do DIIP, a detida, tal como as suas comparsas, encontrava-se foragida, tendo inclusive mudado de residência para confundir as investigações em curso.
"Porém, graças ao árduo trabalho realizado pelo investigador e instrutor do processo, foi possível localizá-la e detê-la, faltando assim a localização das outras suspeitas", explicou o porta-voz, assegurando que a quarta cidadã foi apenas constituída arguida pelo Ministério Público e vai responder ao processo em liberdade.
Conta o DIIP ao Novo Jornal que após a detenção da mulher burladora, apareceu junto a Polícia outro cidadão que a acusou de o ter burlado em mais de um milhão de kwanzas num suposto processo de aquisição de residência no Projecto Mayé-Mayé.
No princípio deste mês, em Luanda, como o Novo Jornal reportou, foram detidos três burladores que venderam ilegalmente 11 residências e vigarizaram o comprador em mais de 36 milhões kz.
O comprador pretendia adquirir 11 residências, sendo seis no Centralidade do Zango 0 e cinco no Mayé-Mayé. NJ
A UNITA (oposição) disse hoje que o pedido de destituição do Presidente angolano “é uma sanção” sobre a sua gestão política, económica, financeira e patrimonial e convidou todos os deputados a afastarem João Lourenço, no parlamento, “para o bem do povo”.
A proposta de elaboração do Instrutivo do Orçamento Geral do Estado 2024 prevê a eliminação da renovação de frotas protocolares do Estado, bem como a aquisição ou aluguer de imóveis para fins residenciais em Angola ou no estrangeiro, no quadro da redução de despesas.
O Conselho de ministros angolano aprovou hoje a redução do IVA dos bens alimentares de 14% para 7%, cuja lista ainda não foi divulgada, diploma que será agora submetido à Assembleia Nacional.
Os deputados angolanos autorizaram hoje o Presidente angolano, João Lourenço, enquanto titular do poder executivo, a deduzir o prémio de investimento em imposto sobre o rendimento de petróleo nas concessões dos blocos 18/15, 46 e 47.
A petrolífera estatal angolana Sonangol disse hoje que a produção petrolífera do país tem estado “estável e sem declínios acentuados” nos últimos tempos, fruto de ações em curso que têm permitido travar o declínio.
O major angolano Pedro Lussati, condenado por peculato e fraude em 2022, acusa o chefe da secreta angolana de o ter sequestrado, assaltado uma das suas casas em Odivelas, Portugal, e de se ter apropriado de milhões de dólares.
Angola exportou 94 milhões de barris de petróleo no segundo trimestre de 2023, avaliados ao preço médio ponderado de 76 dólares (68 euros), e arrecadou 7,1 mil milhões de dólares (6,5 mil milhões de euros), anunciou o Governo.
O juiz conselheiro do Tribunal Supremo João Fuantoni anunciou, esta segunda-feira, em Luanda, o adiamento “sine die” do julgamento da procuradora Natasha Sulaia, inicialmente marcado na Câmara Criminal desta instituição.
As autoridades sanitárias angolanas registaram, no primeiro semestre deste ano, cerca de 45.000 casos de desnutrição aguda de crianças, doença que está associada a cerca de 50% da mortalidade infantil no país.