O Presidente de Angola apelou hoje aos órgãos de justiça a prosseguirem “com a mesma coerência” e mais empenho, o combate à corrupção, à impunidade e aos crimes económicos, apesar de ser um ano de eleições.
O Tribunal Constitucional (TC) de Angola já anotou os congressos dos partidos políticos angolanos realizados no ano passado (MPLA, UNITA, BD e FNLA), disse à Lusa uma fonte daquela entidade.
Os professores universitários angolanos anunciaram hoje que rejeitaram o aumento salarial "ínfimo" de 6%, proposto do Presidente da República, João Lourenço, visando travar a greve, que dura há três meses, por "não dignificar" a classe.
O presidente do Tribunal Supremo de Angola disse hoje, na província do Huambo, que o ano judicial de 2022 vai ficar marcado por uma maior audição dos “clamores e sugestões dos cidadãos”.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) disse hoje, na província do Huambo, que nos últimos três anos foram abertos mais de 2.600 processos-crime económico-financeiros, mas apenas 26 foram a julgamento.
Uma ativista angolana considerou hoje que os números da violência sexual contra menores no país “são assustadores”, exortando as autoridades a garantirem às crianças e adolescentes uma “sexualidade segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”.
Uso excessivo de força pelas autoridades policiais, ameaças à liberdade de imprensa e impacto da seca em Angola, com consequente aumento da fome, são as principais preocupações que a Amnistia Internacional identifica no seu relatório anual sobre direitos humanos.
A sentença do julgamento da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) de Angola, marcada para quinta-feira, poderá ser ditada sem a presença no país do arguido brasileiro Honorilton Gonçalves, disse à Lusa fonte da organização religiosa.
O jornalista Oliver Bullough defendeu hoje que as sanções do Reino Unido contra oligarcas russos devem ser o início de um processo para o país deixar de “receber, lavar e proteger dinheiro roubado” de países como Angola.
A Igreja Católica angolana exortou os partidos políticos do país a “cessarem imediatamente” com as “agressões e ultrajes” entre militantes por não comungarem da mesma ideia, sobretudo com o aproximar das eleições, e se “tornarem instrumentos de paz”.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, defendeu hoje a necessidade de se instituir um Tribunal Eleitoral “respeitador da vontade soberana do povo, que organiza eleições livres, justas, transparentes, democráticas e credíveis”.
O grupo parlamentar do MPLA, partido no poder em Angola, criticou hoje “alguma oposição” por privilegiar apenas um “negativismo governativo”, defendendo a preocupação do Governo na concretização de ações para satisfazer as necessidades da sociedade angolana.