A UNITA vai recorrer nos tribunais dos resultados das eleições gerais de 23 de agosto, que dão vitória ao MPLA, com 61,07% dos votos e elege João Lourenço Presidente de Angola, disse hoje o mandatário do partido da oposição.
Os procedimentos e mecanismos para a gestão do processo eleitoral, no que toca às responsabilidades do Tribunal Constitucional (TC), estiveram no centro de um encontro entre o Presidente deste órgão, Rui Ferreira, e membros da missão de peritos eleitorais da União Europeia (UE), liderada por Tânia Marques.
As reclamações apresentadas pela Unita sobre as eleições gerais em Angola são caluniosas, imbuídas do espírito de má-fé, por serem assuntos já tratados pelo plenário da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O que Onofre Santos (OS) deve fazer é ver, quando o processo (ou a procissão?) chegar ao TC, se ao nível das Comissões Provinciais Eleitorais todas as favas, as pretas e as brancas, foram mesmo todas contadas com base nas actas das operações eleitorais (mesas de voto) em confronto com as actas sínteses de cada assembleia de voto. É isto que agora está em causa.
Por Reginaldo Silva
A comissão eleitoral do Quénia anunciou na terça-feira mudanças na sua composição, tendo em conta a nova eleição presidencial de 17 de outubro.
A Federação Angolana de Boxe (FABOXE) confirmou e lamentou esta terça-feira a fuga de três atletas angolanos na Alemanha, integrantes da seleção nacional, que deviam competir no mundial da modalidade, afirmando que os mesmos já se encontram em França.
O Sindicato Nacional dos Professores Angolanos (Sinprof) admitiu terça-feira a possibilidade de uma nova greve, considerando que ainda há "pontos divergentes", como a nomeação de professores em regime probatório e em cargos de chefia.
A delegação provincial de Luanda do Ministério do Interior minimizou hoje mensagens que estão a circular nas redes sociais "que tentam espalhar o pânico e o terror no seio da população", algumas delas atribuídas à Polícia Nacional.
O vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, considera que a sucursal eleitoral do MPLA (Comissão Nacional Eleitoral – CNE) quer empurrar Angola para uma crise pós-eleitoral e questiona porque razão o órgão não quer cumprir a lei escrita em “português simples”. E acrescenta: “Vamos recorrer contra esse banditismo de Estado”.
CNE promete anunciar resultados definitivos na quarta-feira. Doze dias após as eleições em Angola, continuam as acusações entre a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e os partidos da oposição.
A conversa com João Melo começou pelo impasse eleitoral, passou pela futura administração de João Lourenço e não deixou de parte o legado de José Eduardo dos Santos. As ideias são claras. A oposição está equivocada, ao confundir apuramento provisório com o definitivo. João Lourenço vai combater a corrupção, porque não há alternativa a isso. E, sobre a possibilidade do poder bicêfalo, diz que não seria “positivo”.