As situações de eleitores que não estão a conseguir votar porque descobriram que as suas mesas de voto estão a grandes distâncias começam a ser denunciadas às dezenas nas redes sociais.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, apresentou, há instantes, um balanço das primeiras sete horas de votação nas eleições gerais, esclarecendo as falhas, verificadas em algumas assembleias de voto, sobre o acesso dos delegados de lista suplentes. Segundo o responsável, o incidente está ultrapassado.
Para travar essa veia repressiva, membros do MPLA que se posicionaram contra o actual Presidente, nomeadamente, Marcolino Moco, Irene Neto e Ambrósio Lukoki, deverão jogar um papel preponderante.
Por Sedrick de Carvalho\ Activista
João Lourenço tinha acabado de votar e mostrava o indicador direito marcado com tinta indelével azul quando se ouviu um apelo - que o candidato do MPLA recusou - para que levantasse quatro dedos, o sinal da posição do partido no boletim de voto.
No município de Cazenga, alguns eletores têm dificuldades em localizar as assembleias de voto
O cabeça de lista da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, considerou hoje as eleições gerais podem constituir "um novo começo para o país" e que os angolanos querem mudança.
O cabeça-de-lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) nas eleições gerais exortou hoje os angolanos a votarem, num dia em que devem sentir-se "importantes".
Na véspera das eleições em Angola, o cabeça-de-lista do MPLA chamou a imprensa estrangeira para anunciar que só tem um plano: a vitória do partido com maioria absoluta. A DW África fez algumas perguntas a João Lourenço.
Kinguilas, roboteiros ou zungueiros. São os vários nomes dados às vendedoras de moedas nas ruas de Luanda. Um negócio que já não é rentável pela escassez de kwanzas e dólares neste mercado paralelo.
A cidade de Luanda vive hoje um dia de reflexão eleitoral de normalidade e trabalho, na véspera das eleições gerais angolanas de quarta-feira, com muitos eleitores decididos a votar.
Cada força política concorrente às eleições gerais angolanas de quarta-feira poderá estar representada nas mesas de voto por um único delegado credenciado para o efeito, que receberá um subsídio do Estado de 10.000 kwanzas (50 euros).
A campanha eleitoral angolana terminou ontem. A primeira em que José Eduardo dos Santos não se candidata, ao fim de 38 anos no poder. É tempo de transição, resta saber que transição irá fazer João Lourenço, o ministro da Defesa que, tudo indica, será o próximo presidente do país. As poucas sondagens divulgadas dão vitória sem maioria ao MPLA, mas levantam-se dúvidas se as urnas irão refletir a vontade dos angolanos. As eleições de amanhã em dez pontos.