O cabeça-de-lista da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) às eleições gerais de 23 de agosto termina a sua campanha pelo interior do país na próxima segunda-feira, na província do Zaire.
Eleitores de Luanda queixam-se de terem sido colocados em cadernos eleitorais a mais de mil quilómetros e outros ainda desconhecem em que locais deverão votar nas eleições gerais de 23 de agosto por não constarem dos cadernos.
O presidente da UNITA, Isaías Samakuva, afirmou hoje à agência Lusa que acredita ser possível replicar em Angola uma solução governativa semelhante à "geringonça" em Portugal, entre PS, PCP e Bloco de Esquerda.
O candidato à eleição indireta para vice-Presidente da República de Angola pelo MPLA, Bornito de Sousa, agradeceu hoje as mensagens de solidariedade e de amizade que lhe foram endereçadas por questões de saúde.
O cabeça-de-lista do MPLA às eleições gerais angolanas de 23 de agosto, João Lourenço, criticou hoje as propostas dos partidos da oposição, nomeadamente da UNITA, que acusou de não querer novas eleições até 2030.
A vitalidade de uma democracia reside em realização regular das eleições habilitadas a oferecer a oportunidade ao povo de renovar o pessoal político e sobretudo de legitimar os seus dirigentes.
Pode Mingiedi \ Politólogo, Suíça
A criança de 10 anos violada e impedida de realizar um aborto por um tribunal indiano deu hoje à luz uma bebé de 2,2 quilos num hospital, no norte do país, e ambas estão bem de saúde.
Quando José Eduardo dos Santos assumiu a Presidência de Angola, em setembro de 1979, poucos lhe auguraram 38 anos no poder, naquela que viria a tornar-se na segunda liderança mais duradoura de África, depois da Guiné Equatorial.
O novo Presidente angolano, de acordo com especialistas ouvidos pela Lusa, enfrentará o desafio de realizar mudanças necessárias para permitir a diversificação da sua economia, sendo primordial terminar com a dependência das receitas da produção de petróleo.
O antigo dirigente socialista João Soares considera que as eleições gerais angolanas de 23 de agosto serão uma "fraude de uma ponta a outra", acusando o governo do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) de não querer um escrutínio limpo.
As antigas instalações do parlamento angolano, em Luanda, vão ser convertidas num espaço para espetáculos de teatro e de música, retomando as funções do período colonial português, quando foi construído para cinema.
Depois da sondagem divulgada pelo SOL, outra sondagem esta semana dá vitória ao MPLA e maioria à Oposição.
A sondagem vem diretamente da Presidência da República de Angola, realizada pela empresa brasileira Sensus, e, tal como a sondagem do Instituto Piaget, cujos números o SOL divulgou na semana passada, dá a vitória ao MPLA, mas o controlo do Parlamento à Oposição. De acordo com a informação avançada pelo site Maka Angola, o MPLA obteria 38% dos votos e a Oposição alcançaria 62%, sendo que 58% para os dois maiores partidos opositores.