Pelo menos nove pessoas ficaram feridas e 17 foram detidas na sequência dos protestos de sábado, em Luanda, contra a subida do preço do combustível, disseram hoje os organizadores, anunciando nova marcha para o dia 26 de julho.
A presidente do parlamento angolano, Carolina Cerqueira, disse hoje, em Maputo, aguardar informação oficial sobre deputados impedidos de participar na manifestação de sábado, em Luanda, contra os aumentos dos preços dos combustíveis, afirmando que são "constitucionalmente protegidas".
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, condenou e repudiou "com veemência" as agressões contra cidadãos, em particular de deputados, que participaram no sábado numa manifestação em Luanda, pedindo responsabilização dos autores destes atos.
A polícia angolana dispersou hoje com gás lacrimogéneo a marcha de centenas de cidadãos que protestavam, em Luanda, contra o aumento do preço dos combustíveis e dos transportes coletivos, criticando as autoridades governamentais.
Ativistas angolanos acusaram hoje a polícia de intimidações e tentativa de abortar a conferência de imprensa em que reafirmaram a realização da marcha, sábado, contra a subida do preço do combustível e dos transportes, num itinerário “aceite” pelo Governo.
Ativistas angolanos anunciaram hoje a realização de uma manifestação contra a subida do preço do combustível e dos transportes coletivos no país, agendada para sábado em Luanda, convidando todos os cidadãos a contestarem a medida governamental.
O investigador Gerhard Seibert, do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE, considera, em entrevista à agência Lusa, que o risco de explosão social nalgumas das ex-colónias portuguesas em África é real e representa um "barril de pólvora".
Ativistas angolanos organizaram hoje uma manifestação em Genebra, Suíça, diante das Nações Unidas, para denunciar o que classificam como um regime ditatorial em Angola, mas a concentração em defesa dos direitos humanos contou com pouca adesão da diáspora.
Um grupo de ativistas anunciou hoje a realização de uma manifestação no sábado, em Luanda, para protestar contra o elevado custo de vida, a fome, pobreza, desemprego e exigir a construção de balneários público na capital angolana.
Em Angola “não existem detenções arbitrárias contra manifestantes” e “nenhum cidadão é punido ou detido por se manifestar”. A garantia foi dada pelo ministro da Justiça, Marcy Lopes, ouvido esta quinta-feira, 23 de Janeiro, no Grupo de Trabalho do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra.