Entre perder a face ou perder o poder, João Lourenço e o MPLA parecem ter optado por deixar de lado a sua credibilidade como instrumento da mudança em Angola e agarrar-se com unhas e dentes ao poder. Com receio de que a crise económica e a força da oposição política, com o surgimento de uma Frente Patriótica Unida entre os líderes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, e do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, lhes façam perder as eleições, o partido que um dia foi único não quer deixar nada ao acaso.
Nos anos Bolsonaro, o debate sobre Angola no Brasil se resume às querelas missionárias animadas pelos bispos evangélicos da base governista. Mas o país, fundamental para a diplomacia brasileira em tempos normais, tem conhecido importantes transformações.
Viagens de ex-presidentes não são notícia no mundo afora, mas dada a carga da ausência de José Eduardo dos Santos no nosso país, entendo que os jornais principais das 20h da TPA e da TV ZIMBO deveriam ter feito a devida cobertura nesta terça-feira.
Deu entrada na secretaria judicial do Tribunal Constitucional um requerimento de Manuel Diogo Pinto Seteco (e outros) e em que é requerida a UNITA.
É verdade que Angola passa por uma reforma profunda, tendo em vista um novo modelo de desenvolvimento que tem como um dos focos o investimento privado, mas é preciso mais para a debilitada economia angolana.
O combate à corrupção foi estabelecido como um objetivo principal no início do mandato presidencial de João Lourenço. O que se procura saber nesta análise é se este combate passou da retórica para a prática e hoje o ambiente de negócios já não estará tão afetado pela corrupção. Este texto procura averiguar se existe ou não combate à corrupção em Angola.
"Está decidido, estes marimbondos, se pisarem os pés cá, na Europa, serão chapados. (...). Estes senhores não vão andar mais livremente cá, na Europa. Palavra de honra!", ou ainda, "o primeiro governante que se encontrar comigo cá, na África do Sul, vai sair cabeçada, vai sair mesmo "borno"...".
Depois de quase duas décadas de experiência democrática e de reconciliação nacional, o país vive nos nossos dias um período de tensão política.
Depois do “bebucho” conselheiro de quinta-feira e do "palhaço" que na sexta-feira foi exibido, o jornalista Ramiro Aleixo, questionou o que é que o circo da nova era do “corrigir o que está mal” colocaria, de seguida como cabeça de cartaz.
O Presidente de Angola João Lourenço visitou, no fim de semana transato, os Emirados Árabes Unidos, mais precisamente o Dubai. A imprensa internacional tem interrogado o (real) motivo subjacente à viagem do líder político máximo deste país tão relevante noo contexto geopolítico africano.