Familiares de quatro antigos dirigentes da UNITA, falecidos no conflito pós-eleitoral de 1992, procederam, esta quinta-feira, em Luanda, a identificação das respectivas ossadas.
No acto, os familiares de Jeremias Kalandula Chitunda, Elias Salupeto Pena, Adolosi Paulo Mango Alicerces e Eliseu Chimbili realizaram, igualmente, os exames de DNA.
O maior partido na oposição em Angola considera que foi bom o Presidente João Lourenço ter quebrado o gelo ao pedir perdão às vítimas do 27 de Maio, contudo a UNITA pede uma maior abrangência no que toca aos acontecimentos negativos porque há outros factos que merecem a palavra do Chefe de Estado.
Casos de corrupção, diabolização do líder da oposição e desunião no partido governante enfraquecem as expectativas de democratização que alguns depositaram no Presidente João Lourenço
A UNITA, oposição angolana, acusou hoje o MPLA, no poder desde 1975, de “se servir da propaganda miserável, enquanto mecanismo privilegiado para conservar o poder político”, e de “usar dinheiro público para comprar adversários políticos”.
A UNITA, oposição angolana, considerou hoje que o Presidente angolano, João Lourenço, “foi sequestrado por uma elite antipatriótica, insensível, corrupta e antidemocrática”, referindo que os seus discursos e ações de há três anos “foram substituídos pela hipocrisia”.
As últimas eleições em Angola têm sido sempre um passeio no parque para o MPLA. Ainda assim, a votação da UNITA é crescente e os ataques dirigidos ao seu líder, Adalberto da Costa Júnior, revelam preocupação do partido no poder.