Na sessão de hoje, que durou menos de 40 minutos, a juiza-presidente do julgamento, Anabela Vidinhas, justificou a extensão do prazo em função da complexidade dos documentos e pelas exigências da lei do processo aplicável.
Anabela Vidinhas decidiu, também, estender para um período 15 dias o prazo para ouvir as declarações do antigo director da Delta Imobiliária, afecta à petrolífera estatal Sonangol, Paulo Cascão, por vídeo conferência a partir de uma sala de um tribunal português.
O cidadão luso não foi ouvido hoje, como estava inicialmente previsto numa nota à imprensa do Tribunal Supremo.
A juíza justificou a não realização deste acto processual, hoje, pelo tempo que deve levar a ser respondida uma carta rogatória feita pelo venerando juiz-presidente do Supremo angolano ao homólogo português, para ouvir Paulo Cascão, arrolado pelo Ministério Público como declarante no "Julgamento dos generais".