Segundo o presidente da comissão executiva da TAAG, Nelson de Oliveira, as operações da companhia a nível do Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN), na província do Icolo e Bengo, decorrem na normalidade.
"Nós, com a abertura do AIAAN, estamos também a abrir mais rotas regionais. Vamos ligar mais facilmente a outros países com um menor tempo de estadia no nosso aeroporto", disse hoje o responsável aos jornalistas.
À margem da cerimónia de abertura da 57ª Cimeira da Associação Africana das Companhias Aéreas (AFRAA, na sigla inglesa), que decorre até terça-feira em Luanda, Nelson de Oliveira também abordou as queixas e reclamações de atrasos em voos da TAAG por parte de passageiros.
Recordou que todas operações da transportadora estão agora baseadas no AIAAN e deu nota que cancelamentos de voos são registados sempre que houver questões que coloquem em perigo a segurança dos passageiros.
"Em primeiro lugar, [está] a segurança das pessoas e dos meios. O nosso nível de cancelamento hoje na TAAG é de 0,3% dos voos. Estamos muito engajados. Podemos atrasar [voos], mas cancelar voos cancela-se, isto não só acontece em Angola, mas em todo o mundo", respondeu à Lusa, referindo que a empresa se responsabiliza pelos passageiros em situações do género.
"Quando há um cancelamento em que o passageiro já está entregue, já entregou a sua bagagem, e há um cancelamento, a TAAG tem de assumir a responsabilidade desse passageiro. O que fazemos normalmente é colocá-los em hotéis e mantê-los sob contacto constante", salientou.
Melhorar a eficiência da empresa e reduzir custos é o principal objetivo da empresa, como sinalizou Nelson de Oliveira, dando conta que a TAAG desenvolve ações visando uma melhor organização operacional para o alcance das referidas metas.
Uma das formas de reduzir custos "é não haver cancelamentos", assinalou, realçando que sempre que a companhia cancela voos e coloca passageiros em hotéis o "custo aumenta". Então, a nossa forma é, estamos a fazer tudo, estamos a assinar vários acordos de cooperação com empresas renome para melhorar o nosso modelo operacional".
O presidente da comissão executiva da TAAG recordou ainda que a companhia angolana vai cessar, nesta cimeira, a presidência rotativa da AFRAA referindo que maior formação, segurança operacional e cooperação entre as companhias aéreas de África continuam a ser os objetivos macro da organização.
"Porque o nosso maior objetivo é manter a sustentabilidade financeira das companhias africanas e ligar mais o nosso continente", concluiu o gestor angolano.
A 57.ª cimeira da AFRAA, subordinada ao tema "Céus Sustentáveis, África Conetada", é uma organização da transportadora aérea angolana TAAG e reúne lides governamentais e do setor empresarial, parceiros institucionais e operadores do setor da aviação provenientes de África e de várias partes do mundo.





