A associação Omunga considera que a situação dos direitos humanos em Angola “continua crítica”, mostrando surpresa com a eleição do país para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, que atribui sobretudo a uma vitória da diplomacia.
A Iniciativa Liberal (IL) quer que o Governo acompanhe a situação dos direitos humanos em Angola e que manifeste preocupação quanto a recentes detenções no país.
Cidadãos angolanos exigem em petição pública a “destituição imediata” do Presidente da República, João Lourenço, considerando que desde que assumiu o cargo lidera um Governo caraterizado por “repressão, autoritarismo, violações sistemáticas dos direitos humanos e execuções sumárias”.
A Amnistia Internacional (AI) acusa a polícia angolana de ter matado crianças a tiro, ter disparado granadas de gás lacrimogéneo contra multidões, "queimando braços e pernas", e espancado "brutalmente pessoas sob sua custódia, provocando profundas cicatrizes físicas e emocionais".
A sociedade civil angolana apontou hoje a persistência de graves violações dos direitos humanos no país, mas o Governo assegurou estar aberto ao diálogo e empenhado em "garantir, respeitar e proteger os direitos humanos de forma voluntária".
A Human Rights Watch (HRW) acusou hoje o Presidente angolano de assinar leis que não cumprem as normas internacionais de direitos humanos e que irão restringir severamente liberdades dos meios de comunicação social, de expressão e associação.
Execuções sumárias, torturas, intimidações e detenções arbitrárias são relatadas num novo relatório do movimento cívico Mudei que fala num agravamento das violações dos direitos humanos em Angola, no segundo trimestre de 2024, e critica a “banalização” da vida.
Três relatores das Nações Unidas em Genebra, na Suíça, escreveram ao Presidente angolano a alertar para “violações de direitos humanos” no projeto-lei das ONG, segundo documentos a que a Lusa teve acesso.
A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) acusou hoje as forças de segurança angolanas de “homicídios ilegais, de abusos graves contra ativistas políticos e manifestantes pacíficos desde janeiro”.
Restrições à liberdade de imprensa e de expressão, violência contra jornalistas, prisões arbitrárias, abusos das forças de segurança e sentimento de impunidade e falta de transparência do processo eleitoral foram alguns dos problemas identificados em Angola pelo Departamento de Estado norte-americano em 2022.