Organizações religiosas alertaram hoje para o agravamento das desigualdades sociais em Angola, originado pelo aumento do preço do combustível e dos transportes e pela carência alimentar, considerando que as manifestações ameaçam a estabilidade sociopolítica do país.
Centenas de angolanos participaram hoje, em Luando, numa marcha pacífica contra a subida do preço do combustível e para pedir ao Governo que recue nestas medidas, que "adiam os sonhos" dos cidadãos.
O ministro dos Transportes de Angola, Ricardo Viegas d'Abreu, disse hoje em Lisboa que projetos estruturantes como o do Corredor do Lobito são corredores de oportunidades que mudam a vida de milhões de pessoas.
O Banco Mundial (BM) considera que os principais riscos para a economia angolana continuam na exposição às flutuações dos preços internacionais do petróleo, na deterioração das condições dos mercados de capitais e demora na implementação de reformas estruturais.
O Presidente angolano anunciou esta sexta-feira que o seu país vai condecorar personalidades portuguesas nos 50 anos da independência, que se assinalam este ano, afirmando que a amizade entre os dois países é boa, mas precisa de ser alimentada.
O músico Bonga, que receberá este ano uma condecoração oficial, considera que Angola devia “recuar para melhor avançar” e, nesse caminho, não contar “com os mesmos”, mas “com outros que tenham têmpera” e que recuperem “o angolano de ontem”.
O diretor executivo do Banco Mundial defendeu hoje que o corredor do Lobito deve ser um ecossistema económico à volta da linha de ferro entre o Lobito e a fronteira com a República Democrática do Congo (RDCongo).
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou hoje perante o Presidente de Angola, João Lourenço, a comunidade angolana em Portugal e afirmou que “os governantes passam, as leis passam, mas os povos ficam”.
O Movimento Cívico Mudei anunciou hoje a necessidade de os angolanos explorarem formas alternativas de “participação democrática e de pressão”, face ao silêncio do parlamento às iniciativas legislativas dos cidadãos, apelando a “protestos simbólicos espontâneos e manifestações pacíficas”.
Angola exportou 83,6 milhões de barris de petróleo bruto no segundo trimestre de 2025 e encaixou 5,6 mil milhões de dólares, uma redução de 13,6 por cento quanto ao trimestre homólogo, anunciaram as autoridades.