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Alertam para "descontentamento generalizado" com aumento de produtos básicos em Angola

Post by: 22 January, 2018

Observadores angolanos advertem que o Exeucutivo de João Lourenço deve tomar medidas urgentes para controlar o preço dos produtos básicos, caso contrário faz face a descontetametno através do país.

Salário mínimo perdeu 48 por cento de valor desde 2014

Contas do jornal Expansão indicam que o salário mínimo do cidadão perdeu poder de compra em 48 por cento desde o início da crise financeira em 2014.

Com as medidas macro-económicas anunciadas pelo Governo, economistas preveem dias piores para o cidadão angolano, sobretudo os de baixa renda que constituiem a maior fatia da população angolana.

O especialista em gestão de políticas públicas, David Kissadila adverte o executivo para lidar com a questão dos bens alimentares principalmente os da cesta básica.

“Se o Estado não intervir pode criar uma insatisfação generalizada da população”, adianta Kissadila, para quem “na questão alimentar, dos produtos da cesta básica como o pão, arroz, óleo e açúcar, por exemplo, o Estado deve intervir já para impedir que os preços subam mais para não prejudicar ainda mais o cidadão".

A medida anunciada pelo Governo de cortar subsídios devia, no entender de outro economista, Damião Cabulo, ser acompanhada de outras, como o alargamento da “base tributária” e mesmo a manutenção de “alguns subsídios”.

Para Cabulo “é obrigação do Estado garantir o bem-estar social e económico das famílias a partir de medidas que as favoreçam e não comprometam a sobrevivência das famílias".

Para Faustino Mumbica, também economista, o ano de 2018 adivinha-se penoso para os angolanos, por isso "aconselha a uma mudança de atitude tanto do Estado como do cidadão.

Last modified on Tuesday, 23 January 2018 01:40
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