Kembo Mohadi, que falava à imprensa no final do encontro com a sua homóloga angolana, Esperança Costa, manifestou a importância de um memorial para perpetuar a memória dos guerrilheiros zimbabueanos, lembrando que apenas num dia, 400 combatentes, morreram em campos de treino bombardeados por forças do regime do 'Apartheids' da África do Sul, nas províncias do Moxico e de Malanje. “

Pretendo visitar os locais onde os nossos guerrilheiros receberam treino, bem como os espaços onde alguns deles foram sepultados”, disse o vice-Presidente do Zimbabué, citado pela Angop, agência noticiosa angolana.

O governante zimbabueano salientou que a sua visita ao país lusófono visa igualmente avaliar os locais históricos e “identificar formas de avançar com a construção do memorial, que simboliza a solidariedade entre os povos e movimentos de libertação”.

O monumento será erguido com base num acordo entre os dois países, com o objetivo de “reconhecer o sacrifício dos soldados zimbabueanos na defesa da soberania de Angola”.