O Presidente angolano e líder do MPLA, partido no poder, criticou hoje o discurso de vitimização e autoexclusão de “alguns angolanos”, afirmando que “nada abona em favor da paz” e revela “uma agenda política escondida”.
O MPLA, partido do poder em Angola, saudou hoje o processo de condecorações dos 50 anos de independência, incluindo os signatários dos Acordos de Alvor, criticando as declarações “irresponsáveis” e “antipatrióticas” do líder da UNITA (oposição).
O Presidente angolano não vai participar do Congresso Nacional da Reconciliação, que acontece a 06 e 07 de novembro, por razões de calendário ligadas a compromissos de Estado, anunciou hoje a Presidência.
O partido considera o gesto do Presidente João Lourenço uma cedência tardia à pressão social e defende que o reconhecimento dos líderes da independência deve ser um ato sincero de reconciliação.
O presidente da FNLA, partido histórico angolano, manifestou hoje agrado pela homenagem a ser feita ao líder fundador desta organização política, Holden Roberto, um dos três signatários dos Acordos de Alvor, pelo seu contributo para a independência de Angola.
O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente de Angola disse hoje que “não há pecado ou erros que não tenham perdão”, comentando o anúncio da condecoração de Holden Roberto (FNLA) e Jonas Savimbi (UNITA).
O presidente da UNITA, oposição angolana, defendeu hoje um reconhecimento por mérito e não “por perdão” aos líderes históricos Jonas Savimbi (UNITA) e Holden Roberto (FNLA), enquanto a vice-presidente do MPLA (poder) elogiou o gesto de reconciliação.
No limiar das celebrações dos 50 anos da Independência de Angola, a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), por meio da Comissão Episcopal de Justiça, Paz e Integridade da Criação, realizará nos dias 6 e 7 de novembro próximo, em Luanda, o tão aguardado Congresso Nacional da Reconciliação. O evento, que ocorre sob o lema: “Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:5), promete ser um marco importante na história recente do país.
O Presidente de Angola vai participar, em novembro, no Congresso Nacional da Reconciliação, um tema importante para os angolanos que ainda carregam "muitas feridas", anunciou hoje o presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
O presidente da UNITA disse hoje que Angola não concluiu a sua reconciliação e que maltrata a sua memória histórica de 50 anos de independência, lamentando as mortes por fome, a exclusão e a repressão estatal.