A unidade fabril, tutelada pela Sonangol e a Gemcorp, vai contar com uma capacidade de processamento de 60.000 barris de petróleo por dia, mas entrará em funcionamento com 30.000 barris diários na primeira fase.
A Refinaria de Cabinda, localizada no município de Tando-Zinze, a 20 quilómetros da sede da província de Cabinda, vai produzir gasóleo, combustível de avião, fuel e nafta “assegurando o abastecimento interno, reduzindo a dependência de importações e criando excedentes para exportação”, segundo a Sonangol.
Com um investimento global que ascende os 473 milhões de dólares, dos quais 335 resultaram de financiamento internacional, o empreendimento industrial, é considerado “um dos pilares estratégicos da indústria petrolífera angolana e um símbolo de confiança no futuro” e criou 3.300 postos de trabalho direto.
A nova infraestrutura, desenhada com tecnologia de ponta, integra uma unidade de “zero flaring” (queima rotineira de gás natural), reforça o "compromisso da Sonangol com a sustentabilidade, segurança e melhores práticas internacionais" e permitiu qualificar igualmente 700 quadros nacionais.
A Refinaria de Cabinda, enclave angolano no norte do país, “será um passo decisivo para a soberania energética de Angola, consolidando o protagonismo da Sonangol como motor de desenvolvimento económico e social, em linha com a visão do executivo [angolano] para o futuro do país”, salienta ainda a petrolífera angolana.