Em entrevista à TPA, o governante justificou que essa medida surge pelo facto da complexidade do projecto, que tem dificultado a entrada de investidores privados na primeira fase.
Clarificou que, após o investimento inicial governamental, as fases subsequentes vão contar com o sector privado.
De acordo com Ricardo D’Abreu, actualmente decorrem o trabalho de estudos técnicos finais, concretamente, as linhas de corrente e traçado que deverá estar concluído até Dezembro deste ano, cujas obras terão início em 2026.
Recordou também o custo de financiamento desse projecto mantém-se em três mil milhões de dólares.
A primeira fase da construção do Metro de Superfície de Luanda abrange 60 quilómetros, conectando a Via expressa à Zona Verde, Sequele e o ramal da Zona Económica Especial (ZEE) ao Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
O projecto enquadra-se no Programa para a Melhoria da Mobilidade Urbana de Luanda, com objectivo de mitigar os desafios de mobilidade enfrentados pela capital angolana, promovendo um crescimento socioeconómico inclusivo e sustentável.