— Há um monte de ciência por trás disso. Tem sido demonstrado com estudos que é muito bom para as mulheres, por exemplo, atingirem o orgasmo pelo menos três vezes por semana. É bom para a saúde mental, saúde física, e é bom para seus corpos — afirma Maddock, em um vídeo.
Ele explica que com o tempo, à medida que os casais se tornam confortáveis um com o outro, eles começam a adquirir hábitos “preguiçosos” por não fazer sexo com tanta frequência. Fazer sexo duas a três vezes por semana também pode ajudar o casal ser mais unido.
Essa é a média que pessoas de 18 a 29 anos fazem sexo por semana, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução, nos Estados Unidos.
Para a terapeuta de casais e sexóloga Isiah McKimmie, o número varia e deve ser baseado na vida e nas circunstâncias das pessoas envolvidas.
— Não há uma quantidade definida de sexo que faça um relacionamento ser ótimo, e é normal que dois parceiros tenham ideias diferentes de quanto sexo eles querem, mas o importante é que os casais trabalhem juntos para encontrar prazer sexual que funcione para ambos — esclarece McKimmie.
Por outro lado, existe um vilão pouco falado que envolve as tendências de relacionamentos cada vez mais voltados ao digital. Maddock explica que "fexting", que são brigas por mensagem de texto, prejudica os relacionamentos e tem impacto na vida sexual de um casal.
— As mensagens de texto são impulsivas e criam falsas impressões sobre questões de irritabilidade do parceiro. Estamos mais propensos a dizer algo que não seríamos corajosos, ou estúpidos, o suficiente para dizer cara a cara — aponta.
Ele admite que escrever pode ser uma ferramenta útil para discussões, pois dá às pessoas a chance de pensar sobre o que querem dizer — mas isso não funciona para mensagens de texto. A comunicação depende de muitos outros fatores como expressão facial, linguagem corporal e tom de voz, bem como as palavras usadas. O significado e as emoções nos textos podem ser muito mal interpretados.
Ele explica que em uma discussão cara a cara, você é forçado a ouvir o que a outra pessoa está dizendo, o que significa que você aceita o ponto de vista dela. Maddock acredita que uma "boa discussão" termina em um abraço e, às vezes, até mesmo em momentos de troca de carinho entre as pessoas.
— O contato físico revive a intimidade entre o casal, sem falar no desejo sexual que os une e afasta os sentimentos ruins que estão experimentando por alguma questão na relação — finaliza.