Questionado se Chiwenga informou os funcionários chineses de algum plano para assumir o controlo do Zimbábue, o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Geng Shuang afirmou que a visita do general foi organizada pelo ministério da Defesa e desconhece os detalhes.
"O que sei é que a sua visita foi um intercâmbio militar normal, acordado pelos dois países", disse Geng, em conferência de imprensa.
Na semana passada, o ministério da Defesa da China colocou no seu microblog uma fotografia de Chiwenga e apertar a mão do ministro da Defesa chinês, Chang Wanquan, na sede do ministério de Defesa Nacional, em Pequim.
Uma outra foto mostra ambos os homens sentados com as respetivas delegações numa mesa de conferência.
A China tem sido um forte apoiante do Presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, apesar das criticas internacionais, e os laços militares entre os dois lados remontam a 1970, quando Pequim apoiou a luta do Zimbábue contra o domínio do país pela minoria branca.
O exército do Zimbabué anunciou hoje que tem sob custódia o Presidente e a mulher, controla os edifícios oficiais e patrulha as ruas da capital, após uma noite de agitação que incluiu a tomada da televisão estatal.
A ação dos militares gerou especulação quanto a um golpe de estado, mas os apoiantes dos militares disseram tratar-se de uma "correção sem derramamento de sangue".