"A minha primeira ordem como Presidente foi renovar e modernizar o nosso arsenal nuclear. Agora é muito mais poderoso e mais forte de sempre", escreveu Donald Trump na sua conta na rede social de mensagens 'online' Twitter.
"Esperemos que nunca tenhamos de usar este poder (nuclear), mas seremos sempre a nação mais poderosa do mundo!", prosseguiu o Presidente dos Estados Unidos, um dia depois de ter lançado graves ameaças contra a Coreia do Norte por causa das ambições militares do regime liderado por Kim Jong-Un.
My first order as President was to renovate and modernize our nuclear arsenal. It is now far stronger and more powerful than ever before....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 9 de agosto de 2017
...Hopefully we will never have to use this power, but there will never be a time that we are not the most powerful nation in the world!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 9 de agosto de 2017
Após Pyongyang ter declarado que estava a considerar lançar mísseis perto do território americano de Guam, no Pacífico, Trump avisou na terça-feira a Coreia do Norte de que "é melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos" e prometeu uma resposta com "fogo e fúria como o mundo nunca viu".
Após o Conselho de Segurança da ONU ter adotado, por unanimidade, no passado fim de semana uma resolução que reforçou fortemente as sanções impostas à Coreia do Norte, o contexto desta crise ganhou contornos mais graves após a publicação na terça-feira de novas informações que dão conta dos progressos militares norte-coreanos.
Um relatório classificado elaborado por peritos dos serviços de inteligência do Departamento de Defesa norte-americano, citado na terça-feira pelo jornal The Washington Post, indicou que a Coreia do Norte terá conseguido diminuir suficientemente a dimensão de uma bomba nuclear de forma a conseguir incorporar o engenho num dos seus mísseis intercontinentais.
Tal capacidade será um avanço muito significativo para a Coreia do Norte, que se torna desta forma uma potência nuclear, destacou o diário norte-americano.
Até à data, o regime de Pyongyang testou vários engenhos nucleares e conseguiu realizar dois lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais, capazes de atingir o território norte-americano. A capacidade dos norte-coreanos de colocarem uma bomba nuclear num desses engenhos era uma dúvida que ainda permanecia.
Outro relatório oficial norte-americano indicou que o líder norte-coreano Kim Jong-Un dispõe de cerca de 60 bombas nucleares, no entanto muitos peritos consideram que este número é muito elevado.