A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana disse hoje que “não recebe ordens superiores” e que age “no estrito cumprimento da lei”, referindo que contagem paralela de votos, propalada pela sociedade civil e partidos na oposição, “é ilegal”.
O candidato do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) a Presidente da República nas eleições de 24 de agosto comprometeu-se hoje no Dundo, capital da província da Lunda Norte, a realizar eleições autárquicas, caso vença a disputa eleitoral.
O Banco Nacional de Angola (BNA) criou novas regras para atribuição de cartão de crédito, a fim de promover a utilização de cartões de pagamento em detrimento da utilização de dinheiro
O líder do MPLA apelou hoje, no Dundo, capital da Lunda Norte, aos eleitores para votarem no partido no poder em Angola, para “desmontar aqueles que andam a sonhar com uma vitória que está muito longe de ser deles”.
O presidente do Comité de Relações Externas do Senado dos Estados Unidos, Bob Menendez, é o primeiro subscritor de uma resolução em que se apela às autoridades angolanas para assegurarem que as eleições de 24 de agosto sejam credíveis.
A UNITA, maior partido da oposição, criticou hoje as declarações de um dirigente do MPLA, partido no poder, “com conteúdos intimidatórios e de insinuação belicosa”.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana exortou hoje os partidos concorrentes às eleições de 24 de agosto a “cumprirem rigorosamente a lei”, em relação à forma de comunicar, “evitando levar os eleitores para momentos extremos”.
O Presidente da República de Angola aprovou, em vésperas de o executivo entrar em gestão corrente, 230 milhões de euros de créditos não orçamentados, dos quais mais de metade para investimentos em Benguela, Luanda e Namibe.
A organização das próximas eleições em Angola, em 24 de agosto, “não foi transparente nem respeitou a legislação angolana aplicável”, pelo que “não serão justas, livres nem pacíficas”, concluíram hoje participantes numa videoconferência.
O MPLA rejeita que haja uma subida de tom na campanha política, em particular no que respeita à UNITA, defendendo que as eleições devem ser uma “festa de democracia” em que cada angolano “se expresse livremente”.
O sociólogo angolano Paulo Inglês considerou hoje “extremamente agressiva e perigosíssima” as afirmações de um dirigente do MPLA, partido no poder, que chamou o líder da UNITA de “lunático” por pensar em vencer as próximas eleições gerais.
O secretário do MPLA para os Assuntos Políticos e Eleitorais desvalorizou hoje a existência de mortos nos cadernos eleitorais e recorreu à comparação com Portugal para afastar riscos de fraude.