A responsável disse ser uma situação que preocupa a instituição, pelo facto de os casos terem sido notificados no seio familiar.
A directora fez este pronunciamento à imprensa, à margem de um IIº Simpósio da Criança em que perticipou, sob o lema “A igreja e as crianças acusadas de feitiçaria e vítimas de abuso sexual”, numa iniciativa da Associação Amigos da Vida.
Elisa Gourgel realçou que há casos que chegam ao Instituto Nacional da Criança, sobre crianças que são levadas a igrejas, supostamente para libertação espiritual, mas que acabam sendo abusadas sexualmente.
Lembrou que uma criança acusada de feitiçaria, bem como abusada sexualmente acarreta consigo muitos traumas, entre os quais o estigma e o isolamento social.
Por isso, defendeu maior proteção dos progenitores pelo facto dos petizes aprendem a caminhar e a pronunciar as primeiras palavras no seio familiar.
Por sua vez, o presidente da Associação Amigos da Vida, Noé Mateus, disse que o objectivo da actividade consistiu em chamar a atenção da sociedade sobre o respeito que devem para com a criança, fundamentalmente aquelas que são acusadas de feitiçaria e vítimas de agressão sexual.
Por outro lado apelou as igrejas a evitarem a manipulação de alguns familiares que optam em acusar os menores de feiticeiras e sim prestaremoo apoio devido.