Ministro defende melhoria nos critérios de reconhecimento das igrejas angolanas

O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente de Angola defendeu hoje uma revisão dos critérios para o credenciamento de novas confissões religiosas, num total de 97 que se encontram na lista para reconhecimento pelas autoridades.

UNITA preocupada com "retrocesso da liberdade de imprensa" em Angola

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A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido na oposição, manifestou-se hoje preocupada com o “retrocesso da liberdade de imprensa” e com a “concentração de órgãos de comunicação social na tutela” do Governo do país.

Multinacional DP World do porto de Luanda oferece formação a licenciados em finanças

A multinacional DP World Luanda, empresa que gere e opera a concessão do Terminal Multiusos do Porto de Luanda, abriu nesta semana as candidaturas para a formação técnica de jovens licenciados e mestrandos em Finanças, Marketing e Engenharia.

ERCA defende “regulação forte” para dirimir conflitos que envolvem jornalistas

A Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) defendeu hoje a necessidade de uma “regulação forte” para dirimir conflitos relacionados com o exercício do jornalismo, apelando a um reforço dos meios disponibilizados a esta entidade.

Luanda volta a ser fustigada pelas chuvas, sem registo de mortes até ao momento

Duas semanas depois da tempestade que resultou em 14 mortes, Luanda voltou a ser atingida por fortes chuvas que inundaram estradas e bairros e provocaram quedas de árvores, mas sem registo de vítimas até ao momento

Governo prevê lançar neste trimestre concurso para privatizar seguradora ENSA

03 Mai, 2021

O processo de privatização da seguradora estatal angolana ENSA poderá ficar concluído até ao final deste ano, prevendo-se o lançamento do concurso limitado por prévia qualificação no trimestre em curso, anunciou o presidente

Jornalista Francisco Rasgado absolvido em processo que o opõe com ex-governador de Benguela

03 Mai, 2021

O jornalista angolano Francisco Rasgado foi hoje absolvido dos crimes de difamação e injúria no âmbito de um processo que o opunha ao ex-governador de Benguela, Rui Falcão, disse à Lusa fonte da defesa.

Mel de Angola exportado como produto zambiano

03 Mai, 2021

A denúncia é dos produtores nacionais que alertam ao Ministério da Agricultura e Pescas e outras entidades afins sobre a necessidade de haver maior fiscalização e criação de uma legislação específica que dê oportunidade aos apicultores angolanos para exportarem o produto. Defendem que a exportação seria um caminho para o país obter mais divisas

Segundo os produtores nacionais, em várias zonas do Moxico, os chamados pequenos apicultores situados próximos da Zâmbia são aliciados por homens de negócio deste país a venderem o mel para o outro lado da fronteira.

De acordo com o director-geral da Cooperativa Agropecuária, Pesca e Apicultura (COAPA), Erickson Aparício, o mel vai à Zâmbia onde é processado e, posteriormente, vendido noutros países africanos e do mundo como produto zambiano.

“Como eles estão mais próximos da fronteira com a Zâmbia e recebem uma proposta de venda maior, preferem vender o mel aos estrangeiros”, disse Erickson Aparício que acrescenta ser necessário não minimizar o facto, pois “se 20 ou mais pequenos apicultores fizerem esta venda tornam-se em grandes produtores”, disse.

O responsável pela produção do “Mel do Moxico” disse ao jornal OPAÍS que estes casos são recorrentes na fronteira que separa a Zâmbia desta província do Leste de Angola que, no seu entender, seria facilmente resolvido com uma fiscalização eficiente.

Sublinha que o mel que a Zâmbia exporta como seu é uma riqueza angolana que deve ser protegida e explorada por quem está legalizado internamente.

Acrescentou que é uma prática antiga que era feita numa escala inferior, mas que aos poucos vai aumentando e tem tido reflexos significativos nos grandes produtores que disputam o mesmo espaço com os pequenos produtores.

Erickson Aparício disse que o mel de Angola é muito rico e de grande qualidade, mas ainda podemos ter um produto melhor, caso todos os apicultores apliquem as melhores práticas de extracção do produto.

Legislação para exportação

O director-geral do Mel do Alto Zambeze, Gonçalo Pinto, disse que o mel de Angola poderia ter um valor diferenciado nos mercados internacionais, caso fosse exportado, o que passaria por um registo dos apicultores, registo dos lotes, análises, sendo que o mais importante seria a criação de uma legislação.

Gonçalo Pinto disse que Angola está em condições de internacionalizar o seu produto e que a exportação só se efectivaria mediante a aprovação de uma legislação específica que a regulamentasse.

O responsável do mel do Alto Zambeze disse que quase todos os países africanos possuem esta legislação e acrescenta que Angola não deve estar atrás na corrida.

“A sociedade produtora quer fornecer o mel de qualidade ao mercado nacional, mas temos uma grande expectativa na exportação do produto”, disse. Gonçalo Pinto disse que Angola tem florestas primárias e uma grande diversidade da flora e isso torna o mel nacional diferenciado.

“O mel de Angola deve ser dos melhores do mundo, porque são mais florestais, podemos considerá- los ‘diamantes brutos’ mas são mal processados pelas comunidades locais por falta de equipamento e formação”, referiu.

Ademais, os apicultores acreditam que a exportação seria um caminho para o país obter mais divisas.

Em Angola as províncias de maior produção de mel são as do Bié, Lundas Norte e Sul, Malanje, Moxico, Cuando Cubango, Huambo e Huíla. OPAIS