A direção da coligação angolana CASA-CE, concorrente às eleições gerais do país, queixou-se hoje de casos de delegados de lista retirados das mesas de voto durante o escrutínio, mas a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) desconhece a situação.
Reduzida afluência de eleitores é o cenário que se verifica esta tarde em grande parte das assembleias de voto em Luanda, uma delas a número 674, que reclama ainda pouca logística e défice de delegados de lista.
As situações de eleitores que não estão a conseguir votar porque descobriram que as suas mesas de voto estão a grandes distâncias começam a ser denunciadas às dezenas nas redes sociais.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, apresentou, há instantes, um balanço das primeiras sete horas de votação nas eleições gerais, esclarecendo as falhas, verificadas em algumas assembleias de voto, sobre o acesso dos delegados de lista suplentes. Segundo o responsável, o incidente está ultrapassado.
Para travar essa veia repressiva, membros do MPLA que se posicionaram contra o actual Presidente, nomeadamente, Marcolino Moco, Irene Neto e Ambrósio Lukoki, deverão jogar um papel preponderante.
Por Sedrick de Carvalho\ Activista
João Lourenço tinha acabado de votar e mostrava o indicador direito marcado com tinta indelével azul quando se ouviu um apelo - que o candidato do MPLA recusou - para que levantasse quatro dedos, o sinal da posição do partido no boletim de voto.
No município de Cazenga, alguns eletores têm dificuldades em localizar as assembleias de voto
O cabeça de lista da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Abel Chivukuvuku, considerou hoje as eleições gerais podem constituir "um novo começo para o país" e que os angolanos querem mudança.
O cabeça-de-lista da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) nas eleições gerais exortou hoje os angolanos a votarem, num dia em que devem sentir-se "importantes".
Na véspera das eleições em Angola, o cabeça-de-lista do MPLA chamou a imprensa estrangeira para anunciar que só tem um plano: a vitória do partido com maioria absoluta. A DW África fez algumas perguntas a João Lourenço.
Kinguilas, roboteiros ou zungueiros. São os vários nomes dados às vendedoras de moedas nas ruas de Luanda. Um negócio que já não é rentável pela escassez de kwanzas e dólares neste mercado paralelo.