Estas inquietações do maior partido da oposição constam do comunicado final da primeira reunião ordinária do Comité Permanente da Comissão Política, realizada depois do XIII Congresso Ordinário do partido.
"Tal postura contraria o postulado no artº 60 da Lei do Registo Eleitoral Oficioso a exemplo da circular Nº 55/GPRMA/BIÉ/2021.", diz o comunicado.
Neste âmbito, a UNITA insta o Ministério da Administração do Território a melhorar as condições de funcionamento que permitam a eficiência dos BUAP e tornar o registo dos eleitores mais célere e menos penoso.
A UNITA defende o aumento do número de BUAP e os competentes recursos humanos, para compensar a lentidão que se observa, assegurando, desta forma, o registo do maior número possível de eleitores.
Apela aos cidadãos para afluírem aos BUAP para se registarem e garantirem o seu direito ao voto nas eleições de 2022.
No documento, o Comité Permanente aproveita para se solidarizar "com as justas reivindicações dos médicos para a dignificação da sua classe profissional" e insta o Executivo a dialogar "com esta nobre classe com o propósito de se encontrarem soluções para os seus múltiplos problemas".
O "Galo Negro" volta, neste documento, a queixar-se "da elevada censura aos conteúdos dos partidos da oposição nos órgãos de comunicação social públicos", denunciando "o tratamento absolutamente desigual dos congressos da UNITA e do partido do regime nos órgãos públicos".
Para o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, o diálogo institucional é o caminho para que Angola conheça melhorias no ambiente político.
Por último, o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exorta todos os cidadãos angolanos a respeitar as medidas de biossegurança e a vacinarem-se contra a Covid -19. NJ