Mais de mil trabalhadores dos Casinos de Angola, através da empresa Plurijogos, dizem-se estarem a ser burlados e saem às ruas para exigir o pagamento dos seus salários.
A polícia angolana impediu este sábado uma manifestação em solidariedade com as vítimas do Cafunfo, Lunda Norte. Jovens pretendiam expressar, na rua, solidariedade às famílias das vitimas do massacre de 30 de Janeiro no Cafunfo.
O investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford Rui Santos Verde diz que Angola tem "toda a estrutura jurídica colocada em causa" e "o poder a cair na rua", graças também às divisões no Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder).
O investigador do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Oxford Rui Santos Verde considerou hoje que há uma "revolução latente" em Angola, que poderá ser controlada até às eleições, mas que no período pós-eleitoral é “um perigo”.
Dezenas de pessoas que tentaram hoje sair à rua para se manifestarem, mas foram impedidos pela polícia angolana, falam na existência de pelo menos dois feridos e vários detidos, informação não confirmada pelas autoridades.
A polícia angolana impediu hoje uma manifestação de jovens ativistas que pretendiam “exigir alternância política" em Angola, no Cemitério Santana, em Luanda.
Jovens ativistas em Luanda marcham na quinta-feira pelas ruas da capital angolana para "protestar e exigir alternância política" em Angola, considerando que os 45 anos de governação do MPLA, no poder desde 1975, "é muito", foi hoje anunciado.
A polícia angolana impediu hoje e deteve seis ativistas de Cabinda, que tentaram realizar uma manifestação em frente à embaixada portuguesa em Luanda, para exigir a Portugal o cumprimento do acordo que permitia a independência do enclave.
Vários bispos católicos angolanos denunciaram hoje o que consideram ter sido um “grave massacre” de manifestantes na localidade de Cafunfo, Lunda Norte, afetos ao Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe (MPPLT).
A organização não-governamental angolana de defesa dos direitos humanos OMUNGA lamentou hoje o “massacre” de cidadãos em Cafunfo, ocorrido no sábado, apelando à responsabilização criminal dos envolvidos neste “ato desumano” que resultou em várias mortes.