A criadora de “Meu Herói” tinha já anunciado nas redes sociais, em outubro, que o concerto “15 anos de mim”, “no icónico coliseu” de Lisboa, seria o seu “primeiro grande ‘show’ na Europa”.

Edmazia Dinis Mayembe nasceu em Luanda, em junho de 1990, e apresenta uma carreira premiada, com década e meia de duração desde a sua estreia discográfica em nome próprio, com o álbum “Erro Bom”, com todas as canções de sua autoria, editado em 2010.

O mesmo acontece com o seu mais recente trabalho, “Emoções”, constituído por 14 temas, todos compostos pela cantora, entre os quais “Karma”, “Alquimia”, “Mamã” e “Sino Vai Tocar”.

Edmazia Mayembe começou a cantar aos oito anos, no grupo formado pela irmã mais velha, Nádia Mayembe, e João Bambila, tendo atuado regularmente, durante a infância, na Igreja Pentecostal no bairro Chicala 2, no centro da capital angolana.

Posteriormente deu continuidade aos estudos musicais e, com o guitarrista Mário Rui, o músico Totó e os Géneses, esteve na origem do projeto Firmes, traduzido no álbum homónimo lançado em 2008, que foi também ponto de partida para colaborações com outros nomes da cena musical angolana como Kalibrados, Cage One e Heavy C..

Depois do álbum “Erro Bom”, que inclui canções como “Vou Assumir”, “Não Te Quero Mais” e “Verdadeiro Amor”, seguir-se-iam “Água e Luz”, em 2016, que conta com canções escritas por Matias Damásio, e “Emoções”, em 2023.

Ão longo do seu percurso, Edmázia Mayembe somou vários prémios, como o de Melhor Voz Feminina, pela Rádio Luanda e a Moda Luanda, e o de Melhor Balada, da Rádio Luanda (“Beijinho no Ombro”).

Em outubro passado a cantora foi condecorada pelo Presidente angolano, João Lourenço, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Independência de Angola.

Em junho de 2024, o programa da RDP África “As noites do Kilimanjaro” dedicou uma emissão integral a Edmázia Mayembe.