O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, defende a retirada das subvenções dos preços dos derivados de petróleo em Angola com a implementação de outras medidas para minimizar a situação.
Estudantes angolanos anunciaram hoje marchas de protesto em várias províncias, no sábado, contra o aumento das propinas no ensino privado, dos combustíveis e contra o aumento das tarifas de água e eletricidade, que "agravam" o sofrimento das famílias.
A polícia angolana dispersou hoje com gás lacrimogéneo a marcha de centenas de cidadãos que protestavam, em Luanda, contra o aumento do preço dos combustíveis e dos transportes coletivos, criticando as autoridades governamentais.
Organizações da sociedade civil angolana alertaram, em nota pública, para o impacto negativo nos grupos mais vulneráveis do aumento no preço do gasóleo em Angola, de 300 para 400 kwanzas por litro.
Analistas políticos consideraram hoje a subida do preço do táxi em Angola “uma asfixia total na vida das famílias, já em indigência social”, considerando que a medida reflete “insensibilidade” do Governo angolano e pode causar convulsões sociais.
O ministro dos Transportes de Angola justificou hoje o aumento das tarifas dos transpores coletivos urbanos pelo “grande peso” dos combustíveis na estrutura dos custos dos transportes, referindo que a medida está alinhada com os operadores.