Em declarações à ANGOP, o presidente da coligação, Manuel Fernandes, afirmou que a decisão deriva das últimas "movimentações" políticas levadas a cabo pelo Bloco Democrático, sem o consentimento da liderança da CASA-CE.
O partido, presidido por Justino Pinto de Andrade, participou, no passado dia 10 do corrente mês, num encontro com os líderes da UNITA, Adalberto Costa Júnior, e com o político Abel Chivukukuku.
Manuel Fernandes referiu que este partido político deve apresentar, publicamente, a sua posição em relação à assumpção das suas responsabilidades.
De acordo com o político, a CASA-CE é uma coligação de partidos políticos e, neste contexto, deve actuar em consonância.
"O Bloco Democrático apenas está suspenso das suas funções, até que seja clarificada a sua posição. Caso queira continuar na CASA-CE, poderá retomar às funções", explicou.
A CASA-CE foi criada a 3 de Abril de 2012, em Angola, quatro meses antes das eleições gerais de 2012.
De acordo com os estatutos desta coligação, que juntou quatro partidos políticos - PALMA, PPA, PNSA e PADDA-AP, foi criada com o intuito de oferecer aos cidadãos uma nova visão progressiva e positiva para o futuro do país.
O Bloco Democrático integrou a CASA-CE no âmbito das eleições de 2017, tendo assumido as funções de vice-presidente para as questões eleitorais.