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Mais de 500 mil armas de fogo recolhidas desde 2008 no país

Post by: 01 November, 2017

Mais de 500 mil armas de fogo de calibres diversos, que se encontravam em posse ilegal da população, foram recolhidas e destruídas, no país, desde o início do processo de desarmamento da população civil, em 2008, até a data presente, pela Comissão Nacional para o Desarmamento.

O facto foi anunciado hoje, terça-feira, em Ndalatando, pelo coordenador da Sub-comissão Técnica Nacional do Desarmamento da População Civil, comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida, quando orientava o acto central da semana nacional de desarmamento da população civil, que a província acolheu esta terça-feira, sob o lema “Se és consciente, desarma a tua mente”

Apontou a resistência dos cidadãos na entrega de armas de fogo às autoridades, como um dos constrangimentos que tem afectado o processo de desarmamento.

Salientou que muitas destas armas, ainda em posse dos cidadãos, têm sido usadas no cometimento de diversos crimes no país, provocando muitas vítimas mortais e danos materiais na sociedade angolana, tendo para o efeito apelado à população as entregar voluntariamente e a denunciar aqueles que as possuem ilegalmente.

Paulo de Almeida apelou ainda aos órgãos de defesa e segurança no sentido de reforçarem o sistema de controlo e fiscalização dos armeiros das respectivas unidades, para impedir que as armas parem às mãos de criminosos.

O responsável defendeu, igualmente, penas pesadas para os prevaricadores e celeridade no julgamentos dos processos, que envolvem cidadãos acusados de possuírem ilegalmente arma de fogo, remetidos aos órgãos de justiça, visando desencorajar tais práticas.

Paulo de Almeida frisou que se estes pressupostos forem cumpridos haverá mais segurança na sociedade angolana e, consequentemente, mais desenvolvimento.

Apesar disso, acrescentou que o governo angolano continuará a recolher todos os instrumentos bélicos em posse ilegal dos cidadãos que insistem em mantê-los para perturbar a ordem e a tranquilidade públicas.

Por outro, considerou que Angola tem demonstrado exemplos de sucesso, em campanhas de desarmamento.

Enquanto isso, três mil, 269 armas de fogo, que se encontravam em posse ilegal da população, foram recolhidas, na província do Cuanza Norte, desde o início do processo de desarmamento da população civil, até a data presente pela comissão provincial para o desarmamento.

O facto foi anunciado pela coordenadora da comissão de desarmamento da população civil no Cuanza Norte, Leonor da Silva de Lima e Cruz, adiantando que deste número, duas mil e 832 foram destruídas.

Durante o acto, assistido pelo governador da província do Cuanza Norte, José Maria Ferraz dos Santos, membros do governo, autoridades tradicionais e religiosas, líderes de partidos políticos, deputados e população, houve a destruição de diversas armas de fogo, numa acção decorrida no recinto da Feira Internacional do Cuanza Norte.

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