Segundo o político que falava à imprensa no final de uma visita de constatação àquela unidade sanitária, o actual orçamento mensal estimado entre oito a nove milhões de Kwanzas não satisfaz às necessidades do estabelecimento, o que dificulta a prestação de uma boa assistência sanitária ao público.
Recorrendo a dados fornecidos pela direcção da unidade sanitária, o mesmo sugere que para fazer face às suas necessidades financeiras o hospital provincial precisaria de pelo menos um orçamento na ordem dos 60 a 70 milhões de Kwanzas.
“O Hospital Provincial tem um orçamento mensal que oscila entre os oito a nove milhões de Kwanzas, ínfimo para fazer face às grandes e prementes necessidades. De acordo com as estimativas da direcção do hospital, qualquer coisa como 60 a 70 milhões de Kwanzas poderia responder às necessidades”, referiu.
O responsável partidário mostrou-se igualmente preocupado com a inoperacionalidade da morgue do hospital, paralisada há mais de sete anos por avaria, agravada ainda pela falta de um especialista em electromedicina, para a manutenção dos equipamentos hospitalares.
A exiguidade de medicamentos, de material gastável, o reduzido número de técnicos de saúde aos vários níveis e a inexistência de serviços especializados constituem outras das preocupações da unidade sanitária constatadas pelo secretário da UNITA no Cuanza Norte.
Recebida pelo director geral da unidade hospitalar, Leonardo de Jesus Mundombe, a delegação da UNITA percorreu os diversos compartimentos da instituição e conversou com pacientes para aferir o nível de assistência e a atenção recebida do dos especialistas e dos funcionários hospitalares.