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Ministério pode confiscar licenças de exploração em posse de madeireiros

Post by: 20 Abril, 2018

O director-geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Simão Nzau, disse em Menongue, província do Cuando Cubango, que muitas empresas de exploração de madeira da província do Cuando Cubango correm o risco de ficarem suspensas por um período de 8 anos, por desobediência dos parâmetros estabelecidos nos contratos para o exercício da actividade durante o ano florestal 2017.

Durante a sua permanência de 72 horas em Menongue, Simão Nzau visitou algumas serrações e áreas de corte de madeira e mostrou-se deprimido com o que viu. Furioso com o grau de devastação das florestas, o responsável sublinhou que o cenário triste que constatou no terreno, permite-lhe levar à consideração do ministro da Agricultura e Florestas recomendações, para a tomada de medida.

“Nós visitamos alguns estaleiros, serrações e algumas zonas de exploração de madeira e o que acabamos de ver é um atentado contra a natureza, porque muitos madeireiros não obedeceram os pressupostos da Lei n.º 6/17, de 24 de Janeiro (Lei de Base de Florestas e Fauna Selvagem), e cortaram todo o tipo de árvores que encontravam pelo caminho, quando os contractos indicam exactamente o diâmetro e a espécie de árvores que se deve cortar” disse.

Simão Nzau realçou que durante a época florestal 2017 constatou-se que alguns madeireiros cortaram árvores com menos de 60 centímetros de diâmetro, ou seja, árvores jovens e em fase de crescimento, uma atitude a todos os títulos deplorável, uma vez que esse tipo de comportamento causa desequilíbrios ambientais, sendo o mais notável a erosão de solos e as alterações climáticas atípicas.

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