Para não separar filhos gerados entre cidadãos angolanos e estrangeiros em situação ilegal no país, o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) vai estar aberto à regularização migratória destes processos. Segundo o chefe do Departamento de Inspecção do SME, superintendente Pedro Malebo, os estrangeiros nesta condição devem deslocar-se à sede do Serviço de Migração e Estrangeiros com toda a documentação necessária para a regularização da situação migratória.
Pedro Malebo, que falava ontem à imprensa, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, durante o repatriamento de 95 cidadãos da Mauritânia em situação migratória irregular, revelou que há um projecto, cuja data de execução ainda não foi definida, para o registo extraordinário de estrangeiros que se encontram a viver ilegalmente em Angola.
O superintendente Pedro Malebo, que falava ontem à comunicação social no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, recomendou aos estrangeiros nesta condição a deslocarem-se à sede do SME com toda a documentação necessária para a regularização da situação migratória. Pedro Malebo lembrou que há um projecto, cuja data de execução ainda não foi definida, para o registo extraordinário de estrangeiros que se encontram a viver ilegalmente em Angola.
Pedro Malebo falava à comunicação social no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, onde presenciou o repatriamento de 95 cidadãos da Mauritânia, que exploravam ilegalmente diamantes na província da Lunda-Norte.
O chefe do departamento de Inspecção do SME pediu à comunidade estrangeira que persuada os seus concidadãos que vivem ilegalmente no país a abandonarem voluntariamente o país.
No aeroporto, Sidi Abdallahi, membro da comunidade mauritaniana em Angola, assegurou à comunicação social que alguns dos compatriotas expulsos ontem deixaram mulher angolanas e filhos menores.
Por esta razão, Sidi Abdallahi, em Angola há 16 anos, pediu ao Executivo para dar uma oportunidade para se legalizarem e continuarem a viver em Angola e assegurou que alguns dos expulsos exerciam actividade comercial. “As lojas onde faziam o comércio de produtos diversos foram encerradas”, acrescentou Sidi Addallahi, dando uma versão oposta à declaração do inspector do SME, que disse serem os 95 mauritanianos garimpeiros.
O cidadão mauritaniano afirmou que os expulsos que deixaram mulheres e filhos angolanos saíram de Angola com “coração partido”, razão pela qual pediu moderação às autoridades angolanas durante a realização de operações policiais.
Em Angola, de acordo com Sidi Abdallahi, vivem entre quatro e cinco mil mauritanianos, a maioria dos quais pratica actividade comercial.