“Asseguramos aos cidadãos angolanos e à comunidade estrangeira residente (em Angola) que continuaremos dedicados a garantir que a segurança pública no nosso país não seja comprometida, de modo a não perturbar a vida social, disse à imprensa, no final da 7ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.

Afirmou que a Polícia e os órgãos do Ministério do Interior existem para servir as pessoas, proteger as famílias e os interesses económicos e sociais do país, reiterando que manter-se-ao os esforços para que cada indivíduo se sinta seguro e confortável em suas actividades quotidianas.

O ministro confirmou que diversas ocorrências “caracterizadas como actos de vandalismo e que comprometeram a segurança pública” foram registadas nos últimos dias, com maior incidência nos últimos dois dias, principalmente na província de Luanda, mas também no Icolo e Bengo, Benguela e Huíla.

Revelou que na sequência das arruaças morreram 22 pessoas, incluindo agentes da Polícia Nacional em serviço, registaram-se 197 feridos e foram detidos mil 214 indivíduos envolvidos nas arruaças em actos de vandalismo e pilhagem.

Adiantou que foram danificados 66 lojas de diversas empresas, agências bancárias e veículos particulares e de instituições públicas, incluindo viaturas da Polícia Nacional, bombeiros e da comunicação social.